Este post é dedicado a entender melhor o caminho da publicidade e o trânsito que os meios de comunicação enfrentam. Neste final de semana li alguns artigos que me inspiraram a falar sobre qual a real função da agência de publicidade: será mesmo que ainda devemos criar slogans de alto impacto? É isso que o consumidor espera de suas marcas prediletas? Creio que não mais!
Lendo um artigo do Prof. Me. Eric Messa, da FAAP, ele citou um exemplo bastante ilustrativo sobre a posição das marcas frente ao seu público. Quem não se lembra do problema da Apple com o seu Apple Maps que não funcionou? Pois bem, naquele momento muitos usuários de mobile passaram a utilizar o aplicativo Waze, um app de navegação GPS construído sob o conceito “croundsourcing”, onde, em linhas gerais, os usuários vão cadastrando upgrades, melhorando o serviço e ainda descobrem circuitos com trânsito carregado, ou se seus amigos do Facebook estão próximos à você.
Bem, agora pense se este aplicativo, de uso gratuito, tivesse sito lançado pela Porto Seguro, certamente a seguradora teria um grande ganha em branding. E se a ideia fosse de alguma marca de postos de combustível, a Shell, por exemplo: certamente a possibilidade de geolocalização dos posts poderia gerar uma promoção interativa, por GPS, ganho de pontos, indicação, checkin, games e relacionamento entre os consumidores por place, criando uma experiência diferente entre consumidor e suas marcas e uma ferramenta de branding, conversão e serviço público.
Contudo, ainda vemos a maioria das agências criando mais do mesmo, muitas vezes porque os grandes gestores ainda não assumiram que suas marcas vivem em um ambiente 3.0 e necessitam sobreviver as inovações se reinventando também. Pensando em tudo isso... A empresa onde você trabalha já se integrou ao mundo virtual e aos novos conceitos da comunicação ou ainda acha que ser digital é disparar e-mail marketing?
Pensem nisso e boa semana!
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