terça-feira, 19 de maio de 2015
Arte no Metrô: Uso da Tipografia como Ilustração
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Olá, pessoal!
Mais um post sobre Tipografia, mas desta vez trago um case de como usar tipos para ilustrar! Passando pela Estação de Metrô da Luz, Zona Norte de São Paulo, fui surpreendida pelas imagens que ilustram este post! Nada demais, pode-se assim dizer e que certamente passam despercebidas para alguns milhares de pessoas que por ali circulam diariamente. Mas meu olhar de design e apaixonada por intervenções e arte não pode não captar, (bem como a lente do meu celular...rs), esta manifestação artística que usa o minimalismo de cores e formas, para mostrar os direitos que todo cidadão tem e deve exercer.
A amostra que segue o programa de “Arte no Metrô” é composta por painéis sob o título “INSCREVER OS DIREITOS HUMANOS NA ESTAÇÃO LUZ DO METRÔ”, e de autoria de FRANÇOISE SHEIN. A composição trás ilustrações minimalistas, com poucos traços, quase como roughs, entre interligações e balões de diálogos sobrepostos por palavras chaves que indicam os direitos de todo cidadão como “direitos humanos”, “cidadania”, “justiça”, entre outras.
O grande barato do projeto é que trás os traços de pessoas comuns, sem o dom artístico, em meio a diálogos e situações comuns, com traços leves e outros construídos por tipografia. O conceito então nos inspira a falar pelos nossos traços, mesmo que simples, mas que ainda assim expressem os desejos e reivindiquem nossos direitos, destacando assim o papel da arte como forma de manifesto social, econômico e político. Aliás, a instalação é um pouco política também e vai de encontro onde as massas estão: grandes centros de passagem e transporte público, tão sucateado no nosso país.
De todos os painéis, o que mais me chamou a atenção foi este, não apenas pela construção tipográfica, mas por mostrar exatamente a cabeça feita por palavras, pensamentos e do que é feita nossa cabeça (extraindo-nos da biologia, claro), se não por conhecimento, pensamentos e palavras que brotam e se multiplicam, mas que muitas vezes morrem por ali mesmo, sem a chance de mudar o mundo?
E você, o que achou da Exposição?
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