terça-feira, 22 de maio de 2012

Call Parade: Arte Urbana em Orelhões

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Olá, pessoal! Este post é uma dica de passeio por arte urbana, em São Paulo!

Depois de algumas edições da Cow Parade, a Vivo, telefonia fixa atual da capital paulistana, após a fusão com a telefônica, resolveu reciclar a imagem dos famosos orelhões públicos e usá-los como objeto de arte espalhados pela cidade!

No começo da década de 1970, quando uma linha telefônica era um investimento e não algo corriqueiro como hoje, que carregamos 2 ou 3 no bolso, a telefonia da terra da garoa, (antiga TELESP) espalhou milhares de telefones públicos pela cidade, os famosos orelhões. A ideia do telefone público é inglesa, mas o design desta cabite protetora é brasileiro, criado por Chu Ming Silveira, designer brasileira, com descendência chinesa.


O desafio da designer foi criar algo que fosse resistente ao sol, chuva e fogo, possuísse boa acústica, baixo custo de manutenção e instalação e boa estética. O projeto foi aprovado em 1972 e instalado inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o nosso famoso orelhão já está presente em todo o país, América do Sul, África e China.

Contudo, na era mobile, onde ter um celular está cada dia mais fácil e os smartphones possuem uma infinidade de recursos e facilitadores da vida moderna, corrida e social, utilizar os telefones públicos é algo retrógrado. Quem ainda lembra que guardava fichas junto com as moedas? Quem ainda tem sempre um cartão telefônico junto com os cartões de débito/crédito? Certamente bem poucos dos que estão lendo este post.

Para resgatar esta herança cultural e lembrar da importância destes aparelhos, quase fantasmas, expostos pela cidade toda, a Vivo se inspirou na Cow Parade e criou a sua versão de arte urbana: a Call Parade!

Neste domingo, dia 20 de maio, até o próximo dia 24 de junho estarão expostos 100 orelhões personalizados por 100 artistas diferentes selecionados. As cabines personalizadas estão espalhadas pelos principais locais de circulação de pessoas, na cidade, como Centro, Avenida Paulista, MASP, Pinheiros e Vila Madalena, e permitem a observação da arte, traços, aplicação de texturas, o uso de cores, composição e ainda proporcionam inspiração aos designers.



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