
Depois de algumas edições da Cow Parade, a Vivo, telefonia fixa atual da capital paulistana, após a fusão com a telefônica, resolveu reciclar a imagem dos famosos orelhões públicos e usá-los como objeto de arte espalhados pela cidade!
No começo da década de 1970, quando uma linha telefônica era um investimento e não algo corriqueiro como hoje, que carregamos 2 ou 3 no bolso, a telefonia da terra da garoa, (antiga TELESP) espalhou milhares de telefones públicos pela cidade, os famosos orelhões. A ideia do telefone público é inglesa, mas o design desta cabite protetora é brasileiro, criado por Chu Ming Silveira, designer brasileira, com descendência chinesa.

O desafio da designer foi criar algo que fosse resistente ao sol, chuva e fogo, possuísse boa acústica, baixo custo de manutenção e instalação e boa estética. O projeto foi aprovado em 1972 e instalado inicialmente em São Paulo e Rio de Janeiro. Hoje o nosso famoso orelhão já está presente em todo o país, América do Sul, África e China.

Para resgatar esta herança cultural e lembrar da importância destes aparelhos, quase fantasmas, expostos pela cidade toda, a Vivo se inspirou na Cow Parade e criou a sua versão de arte urbana: a Call Parade!

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